quinta-feira, 18 de dezembro de 2008














Visita à Vista Alegre e Porto de Leixões

No dia 16 de Dezembro, no âmbito da disciplina de Gestão da Produção e Logistica, realizou-se uma visita de estudo onde estiveram presentes os alunos de Ciências Empresariais e de Segurança e Qualidade no Trabalho.

De manhã, começamos por visitar a fábrica da Vista Alegre em Aveiro. Conhecemos o funcionamento da fábrica, desde departamentos, as regras, as instalações e um pouco da história do fundador e da origem da empresa.
Em 1824, José Ferreira Pinto Basto, decide criar uma fábrica de porcelanas, vidro e produtos químicos, de nome Vista Alegre.

De tarde, visitamos o Porto de Leixões, de forma a conhecer o funcionamento e a logística do espaço, encontrando-se estritamente relacionado com a matéria abordada na disciplina de Gestão da Produção e Logística.
O Porto de Leixões é a maior infraestrutura portuária do Norte de Portugal, com 5 Km de cais, 55 ha de terraplenos e 120 ha de área molhada,dispõe de boas acessibilidades marítimas, rodoviárias e ferroviárias, bem como de modernos equipamentos e avançados sistemas informáticos de gestão de navios. A movimentação de mercadorias em Leixões é efectuada, quase na íntegra, por empresas concessionárias, que possuem os mais modernos equipamentos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Entrevistas


Para darmos a conhecer algumas opiniões sobre o curso de Ciências Empresariais na ESTGF, decidimos realizar algumas entrevistas a alunos do 1º ano deste curso, a ex-alunos que entraram agora para o mundo do trabalho, e a outros que já se encontram empregados, de forma a obter opiniões sobre perspectivas diferentes.


Diana Rodrigues de 19 anos, e Jeremy Fontes de 18 anos, entraram este ano para a ESTGF e frequentam o curso de Ciências Empresariais.


1. Qual o curso que frequentou no secundário?

Diana: Desporto.

Jeremy: Ciências Sociais e Humanísticas.


2. Quais as razões que o levaram a escolher o curso de Ciências Empresariais? Foi a sua primeira opção?

Diana: Escolhi o curso de ciências porque apesar de ser de desporto sempre gostei de contas, sendo minha primeira opção.

Jeremy: Escolhi este curso por influência de alguns amigos que também o escolheram. Não, a minha primeira opção foi Literaturas e Culturas na FLUP.

3. Como é que teve conhecimento do curso e da escola?

Diana: Através da Internet.

Jeremy: Pelos amigos.

4. Qual a opinião que tinha sobre o curso, relativamente ao plano de estudo, saídas profissionais e grau de dificuldade?

Diana: Apenas conhecia a disciplina de matemática. As saídas profissionais achei interessantes e quanto à dificuldade já sabia que iria ser elevada por ter vindo de um curso diferente.

Jeremy: Tinha perfeito conhecimento das cadeiras, e achava que o curso era mais fácil.

5. Actualmente ainda mantém a mesma opinião?

Diana:
Sim, ainda considero mais difícil.

Jeremy: Não, é muito difícil.

6. Que críticas, positivas ou negativas, faz ao curso e à escola?

Diana: Relativamente ao curso acho que o ritmo de aprendizagem que é exigido pelos professores é muito elevado, e para quem não tem bases como eu ainda mais. Quanto à escola gosto do ambiente por existir muito convívio entre as pessoas.

Jeremy: Quanto ao curso acho que os professores são muito exigentes. Relativamente à escola penso que deveria ter mais condições.


Leonel Coelho e Liliana Cunha, ex-alunos da Estgf, têm 22 anos e terminaram o curso de Ciências Empresariais no ano de 2008.

1. Quais foram as razões que o levaram a escolher o curso de Ciências Empresariais na ESTGF?

Leonel: O curso de Ciências Empresariais era o curso mais adequado ao que tinha estudado anteriormente, e o facto de ser perto do local de residência dado que não tinha possibilidade de ir para muito longe também influenciou a minha escolha.

Liliana: O que me levou a escolher este curso foi essencialmente por estar ligado ao raciocínio numérico, uma vez que vinha do curso de Científico Natural.

2. Quais as dificuldades com que se está a deparar agora que terminou o curso?

Leonel: A maior dificuldade é sem dúvida a procura de emprego. A oferta de emprego é muito escassa, está a ser muito difícil encontrar um emprego ligado ao curso ou mesmo para dar formação, dado que fiz um curso que me permitia dar formação. O facto de não haver estágio torna mais difícil ser-se empregado, pois a simulação empresarial no 3º ano equivale a um estágio mas não é reconhecido como tal no exterior.

Liliana: Sem dúvida a procura de emprego. Uma grande dificuldade é Bolonha, as pessoas não têm consciência que se pode acabar o curso em 3 anos e que essa licenciatura equivale aos 5 anos das licenciaturas anteriores.


3. Tinha ideia que quando terminasse o curso iria ter dificuldades na procura de emprego?

Leonel: Não, porque na altura a taxa de emprego era elevada.

Liliana: Não, pensava que era muito mais simples e que o recrutamento seria muito mais fácil, porque de facto as pessoas não estão desempregadas porque querem.

4. Acha que o curso está adequado ao mundo do trabalho?

Leonel: Sim, considero adequado. No entanto, penso que é muito académico e que tem pouca prática. Há cadeiras que penso que eram dispensáveis e outras que podiam ser substituíveis.

Liliana: Sim, porque é um curso que abrange várias áreas, e que não está apenas ligado a contabilidade, é acima de tudo gestão.

5. Que críticas, positivas ou negativas, faz à escola e ao curso?

Leonel: Relativamente à escola, um ponto positivo é o ambiente próximo que existe entre os alunos e entre estes e os professores, pelo facto de ser uma escola pequena. Está bem localizada dadas as secundárias e escolas profissionais que existem nesta zona. No entanto, como aspectos menos positivos, penso que devia haver mais cursos orientados para a região, sendo que ciências empresariais é um bom exemplo. Penso que deveria haver mais acompanhamento por parte da escola em termos de alojamento aos alunos que necessitam, e mais apoio e incentivo às actividades extra-curriculares (desporto, cultura, lazer, etc).
Quanto ao curso, a simulação deveria ser substituída por um estágio, ou então haver a conjugação dos dois, dado que o curso deveria ser mais concreto e real em termos práticos. Outro aspecto corresponde à existência de mais mestrados e doutoramentos.

Liliana: Quanto ao curso, uma crítica que faço é as pessoas pensarem que é um curso meramente contabilístico, quando é muito mais que isso. Relativamente à escola, o facto de ser pequena é positivo, pois há mais ligação entre os alunos dos vários anos e o convívio torna-se melhor. As instalações, do ponto de vista visual, podem não parecer as melhores mas em termos de condições até estão bem equipadas.

6. Que conselhos dá a quem está a frequentar o curso de ciências empresariais?

Leonel: Estudem diariamente e não nas vésperas, que se orgulhem da escola onde estão e transmitam uma boa imagem dela, e é claro que aproveitem toda a vida académica e o convívio, porque não pode ser só estudo. E quando houver algo que não concordem, reclamem e contribuam para a mudança.

Liliana: Que estudem, que aprendam a gerir o tempo e a organizarem-se, e sobretudo que gozem muito a vida académica.


Liziny Cardoso, ex-aluna da ESTGF, terminou o curso de Ciências Empresariais em 2006.

1. Quais foram as razões que o levaram a escolher o curso de Ciências Empresariais?

Liziny: A minha 1ª opção foi Contabilidade, mas como a escola não tinha este curso optei pelo curso de CE (Ciências Empresariais). A proximidade de Felgueiras e Porto (antiga residência) também influenciou a minha escolha.

2. O curso deu-lhe a possibilidade de trabalhar no que desejava?

Liziny: Sim, actualmente exerço a profissão que sempre desejei. Sou Técnica de Contas no Hotel Odjo D` Água – Ilha do Sal, Cabo verde

3. Se trabalha na área, foi fácil encontrar trabalho?

Liziny: Antes de trabalhar nesta área tive que me aventurar noutras experiências, o que me tem ajudado bastante neste novo emprego. Inicialmente foi muito complicado, mas os obstáculos têm sido ultrapassados aos poucos.

4. Acha que o curso está adequado ao mundo do trabalho? Porquê?

Liziny: Sim, porque o plano curricular (conteúdo) de todas as cadeiras de Ciências Empresariais, contribuem para que o nosso conhecimento no mercado de trabalho seja bastante abrangente. Hoje em dia um licenciado em Ciências Empresariais tem várias oportunidades de trabalho em vários campos.

5. Que críticas (positivas ou negativas) faz à escola e ao curso?

Liziny: Positivamente, penso que o curso de Ciências Empresariais dispõe de várias saídas profissionais; o plano curricular é muito abrangente; a possibilidade de realizar estágio em qualquer área relacionado com Ciências Empresariais.
Quanto às críticas negativas, as cadeiras práticas como contabilidade e fiscalidade podiam ter mais horas, podia haver maior contacto entre os alunos e entidades empregadoras (intercâmbio).
Relativamente à ESTGF, o número limitado de alunos permite uma maior proximidade entre alunos e docentes, e a especialização da maioria dos Docentes.
Negativamente, a Biblioteca é pouco equipada, limitando os trabalhos de pesquisa por parte dos alunos e Docentes, e o Auditório, espaço bastante diminuto, não tem acompanhado o crescimento da escola em termos de aumento do nº de alunos.

6. Que conselhos dá a quem está a frequentar este curso quando entrar no mundo do trabalho?

Liziny: Convém realizar estágio na área que se pretende seguir futuramente.
Plano de Estudo





quinta-feira, 6 de novembro de 2008


O curso de Ciências Empresariais tem como objectivos:


  • Reconhecer e considerar os diferentes factores que influenciam a forma como os indivíduos, as equipas e os grupos pensam, aprendem e trabalham;

  • Identificar e analisar a influência dinâmica dos diversos factores/actores ambientais que condicionam a actividade organizacional;

  • Organizar e articular diferentes tipos de recursos e hierarquizar prioridades;
    Demonstrar uma atitude pró-activa e de liderança na gestão organizacional e espírito empreendedor;

  • Aplicar os conhecimentos técnicos adquiridos, de âmbito empresarial, aos níveis contabilístico e financeiro;

  • Conhecer as estruturas empresariais e capacidade de elaborar planos de marketing, actuando ao nível das novas tecnologias de gestão;

  • Actuar ao nível da gestão corrente e operacional, sendo capaz de elaborar, entre outros, planos de investimento;

  • Intervir no âmbito da consultadoria fiscal e financeira, no mercado de capitais (nacional e internacional) e aos níveis organizacional, logístico e humano das empresas.

Saídas Profissionais:


  • Intervenção aos níveis contabilístico e financeiro;

  • Técnicos oficiais de contas;

  • Elaboração de planos de marketing;

  • Gestão corrente e operacional;

  • Actuação ao nível das novas tecnologias de gestão;

  • Elaboração e avaliação de planos de investimento;

  • Actuação ao nível da gestão estratégica e de longo prazo, evidenciando uma forte capacidade decisora;

  • Intervenção no âmbito da consultoria fiscal e financeira;

  • Intervenção no mercado de capitais (nacional e internacional).

(fonte: www.estgf.ipp.pt)